Tudo sobre o Like do Facebook que você precisa saber

Introdução

As chamadas Redes Sociais Online, que seriam melhor definidas como ambientes de convívio online, tomaram conta da Internet em um ritmo vertiginoso assim que as tecnologias disponíveis as tornaram possíveis e a quantidade de pessoas conectadas atingiu uma massa crítica.

Se você quer que seu site seja visto você deve colocá-lo dentro dessas praças virtuais gigantescas que são as Redes Sociais (o Facebook, a maior delas, já ultrapassou 500 milhões de frequentadores).

O que é o botão Like?

Felizmente o próprio facebook criou uma forma brilhante de levar seu site e seus artigos para dentro dele com o botão Like.

Mesmo que você não tenha uma conta no Facebook já deve ter visto uma página com o botãozinho ao lado e provavelmente um texto dizendo “1327 pessoas gostaram disso”.

Se você tem uma conta no Facebook e algum amigo seu gostou daquela página o texto ao lado do botão dirá que seus amigos fulano, beltrano, cicrano e mais 1325 pessoas gostaram daquilo.

A cada vez que uma pessoa clica no Like de uma página todos os seus amigos no Facebook podem ver que ele gostou da sua página e repassar para os próprios contatos.

Isso faz toda a diferença tanto para quem navega pelo seu site pois as páginas adiquirem outra vida ao mostrarem que foram aprovadas por várias pessoas (e com sorte amigos do leitor) quanto para você que obtém uma forma de transferir seu conteúdo para regiões mais populosas e mais frequentadas da Internet praticamente sem nenhum esforço.

Como colocar o botão Like nas páginas?

E qual é o esforço necessário para inserir um botão Like em todas as suas páginas?

Existem basicamente duas formas de inserir o botão:

  1. Inserir o código diretamente em seu template do WordPress
  2. Ativar um plugin que faça isso por você

A primeira opção é a mais indicada em termos de performance pois a inserção direta de um código sempre resultará em uma página que carrega mais rápido do que a que usa um plugin.

O problema em inserir o código manualmente é que exige que você mexa diretamente em seu template do WordPress. No caso do template padrão (o Twenty Ten) você terá que inserir o código nos arquivos loop-single.php e loop-page.php. Em todo caso o código é o seguinte:

<iframe src=”http://www.facebook.com/plugins/like.php?href=<?php echo urlencode(get_permalink($post->ID)); ?>&layout=standard&show_faces=false&width=450&action=like&colorscheme=light” scrolling=”no” frameborder=”0″ allowTransparency=”true” style=”border:none; overflow:hidden; width:450px; height:30px”></iframe>

Se você (como a maioria das pessoas normais hehehe) se perde no meio desses comandos todos então o plugin é a solução perfeita.

Para escrever esse artigo pesquisei um bocado e consultei os amigos. Acabei escolhendo os que considerei os dois melhores:

Para ver as três opções visite esses sites:

  1. Olhe Agora (é um campo de testes nosso) – inserção manual do código
  2. i4B (esse aqui mesmo) – Plugin do Allan Joseph Batac
  3. Meme de Carbono (meu blog sobre cibercultura) – Plugin do Ahmed Geek

Se o seu site ainda é em html aproveite para migrar logo para WordPress ou algum outro CMS, é sério. No entanto, caso algo te impeça de modernizar seu site a única opção é inserir o código manualmente em cada página do site.

Isso é tudo?

Na verdade não.

Uma das possibilidades do botão Like é associá-lo a sua conta (ou da sua empresa) no Facebook e acompanhar os “insights” dela, ou seja, estatísticas sobre os acessos às suas páginas pelo botão Like.

O plugin do Ahmed cobre esse recurso oferecendo campos onde você pode inserir sua ID e sua appID.

A criação dessas IDs ficará para outro artigo.

Referências

Tradução: O que torna um tweet influente? Pesquisa recente do HP Labs social media pode trazer respostas

Atenção, esse artigo é uma tradução livre do original encontrado em What makes a tweet influential?

por Ethan BAULEY (Ethan_Bauley)

Como certos temas conseguem mais atenção do que outros, como se “borbulhassem no topo” mudando a agenda da comunidade on-line?

Hoje (05/08/2010), o Dr. Bernardo A. Huberman, diretor do Laboratório de Computação Social do HP Labs, publicou uma pesquisa sobre a natureza da influência do usuário em redes de mídia social como o Twitter. Depois de analisar 22.000 mil tweets, Dr. Huberman e seus co-autores desenvolveram uma forma de medir a influência de usuários individuais e criaram um algoritmo que identifica automaticamente usuários particularmente influentes.

O algoritmo descrito na pesquisa é único ao incorporar o que os autores chamam de “passividade”.

O estudo constatou que a grande maioria dos usuários do Twitter age como consumidores passivos de informação e raramente repassam (“retweet” ou retuitam) conteúdo para a rede. Para tornarem-se influentes, os usuários devem não só chamar a atenção de seus seguidores, mas também superar sua predisposição a permanecerem passivos.

Os co-autores do Dr. Huberman são Daniel M. Romero, Wojciech Galuba e Sitaram Asur.

Para uma visão mais detalhada, verifique a FAQ, o vídeo da entrevista com Bernardo, e o texto completo da pesquisa abaixo. E não se esqueça de seguir a HP no Twitter: @hplabs e @hpnews

Perguntas freqüentes sobre a pesquisa

Quais foram as principais conclusões?

De acordo com a pesquisa, é importante separar os conceitos de “influência” e de “popularidade”. Muito embora um usuário no Twitter possa ter um grande número de seguidores, a sua influência é mais fortemente associada com o engajamento deles com a rede do que com o número bruto de seguidores ou retweets.

Para identificar automaticamente influenciadores os autores desenvolveram um algoritmo chamado de algoritmo IP (Influência X Passividade) Este algoritmo atribui uma pontuação de influência relativa  e de passividade para cada usuário:

  • “Passividade” mede a dificuldade de outros usuários influenciarem aquele indivíduo
  • “Influência” depende tanto da quantidade quanto da qualidade da audiência do usuário

O documento conclui:

“Este estudo mostra que a correlação entre popularidade e influência é mais fraca do que se poderia esperar. Isso é um reflexo do fato de que, para a informação se propagar em rede, os indivíduos precisam transmiti-la aos outros membros, tendo assim que se engajar ativamente em vez de lê-la passivamente e parar de atuar sobre ela.”

Que usuários foram identificados como sendo “mais influentes”?

A pesquisa apresenta quatro estudos de caso específicos mostrando quatro aplicações do novo algoritmo. Durante o limitado período de tempo que se procedeu à coleta de dados, os usuários com maior índice  IP foram:

@mashable, @jokoanwar, @google, @aplusk, @syfy, @smashingmag, @michellemalkin, @theonion, @rww, @breakingnews

Por que a HP está realizando pesquisas sobre mídia social online?

A HP acredita que a informação está se tornando o mais importante recurso que temos para resolver os problemas nos negócios e na sociedade. As mídia sociais online estão se tornando rapidamente a interface das pessoas com a TI (tecnologia da informação) e essas interações de mídia produzem um enorme volume de dados. No entanto, dados não são necessariamente informações. Criar software, hardware e serviços que podem analisar automaticamente enormes conjuntos de dados e ajudar as pessoas a tomar decisões é uma tarefa extremamente desafiadora tecnicamente e uma área de foco do HP Labs.

A HP é a maior companhia de tecnologia do mundo e o HP Labs é o seu grupo de pesquisa avançada.

A HP tem publicado outras pesquisas de mídias sociais online?

Este não é o primeiro relatório que o Dr. Huberman e seus colegas pesquisadores publicaram a respeito do Twitter e mídias sociais online. No início deste ano, Dr. Huberman e Dr. Assur do Laboratório de Computação Social divulgaram um relatório que revelou que o Twitter é surpreendentemente preciso para prever o sucesso de bilheteria de lançamentos de filmes de Hollywood. Para mais pesquisas da HP nesta área, visite o Laboratório de Computação Social.

Influência e passividade em Mídias Sociais Online – HP Research Labs

Internet: Funcional, social, essencial

Ontem fiz uma apresentação sobre Internet na segunda conferência Proz (a maior comunidade de tradutores online).

Visto que dessa vez não filmei como fiz com a apresentação no congresso da ABRATES e o conteúdo é de interesse geral decidi criar esse post desenvolvendo em texto o que falei e aprendi com a audiência.

Em primeiro lugar foi uma satisfação notar que a Internet é cada vez mais familiar para as pessoas em geral que não são profissionais “do online” como webdesigners e publicitários. Quase todos conhecem até regiões menos populares da Internet como Linkedin. Isso torna muito mais fácil explicar a importância dela e se aprofundar.

Se a Internet ainda não é uma regiâo familiar para você então abra o olho. Quem está a vontade nela tem vantagens sobre você.

O que eu disse

Comecei procurando mostrar como a Internet é importante e como hoje ela é uma rede social ou talvez um tipo de ferramenta para estender nossas capacidades sociais, e essa ótica se mostou útil para várias pessoas.

Apesar da Rede ser um vastíssimo conjunto de lugares e recursos quase tudo se resume a:

  • Ter voz própria
  • Integrar nossas redes sociais
  • Enriquecer a realidade offline
  • Escritório na nuvem

Como a audiência já tinha ouvido outros apresentadores falarem sobre ferramentas online e a realidade aumentada não é muito relevante ainda foquei mais na voz própria e na integração das nossas redes sociais.

É importante estar próximo dos amigos pessoais e colegas de trabalho e isso é óbvio e você consegue estar próximo de muito mais gente se está presente no Twitter e no Facebook (redes mais usadas por profissionais).

É claro que não é uma proximidade tão íntima quando não encontramos com essas pessoas também offline, mas é o suficente para sermos lembrados na hora que um amigo ou colega enxerga uma oferta de trabalho que pode nos interessar.

Além disso estar presente online diz muito sobre nossa personalidade, até mesmo em coisas aparentemente tolas como um jogo social como a fazendinha do Facebook: se você demonstra empatia pelo morango virtual do vizinho você certamente demonstrará um milhão de vezes mais empatia pelo amigo.

Ter sua voz própria em seu site é vital também: quando seu cliente procura seu nome online é bom que ele ache seu site e não as fotos daquela festa em que você perdeu a linha que um amigo seu colocou no próprio Facebook.

Além disso o seu site é um currículo eficiente que mostra que você se mantém em atividade e que a tradução (ou qualquer que seja sua área de atuação) ocupa uma posição central em sua vida pessoal e profissional.

Enfim, destaquei que, queiramos ou não, estamos expostos nas redes sociais online o que é bom pois não precisamos esconder e separar nossas vidas pessoais e profissionais, mas é ruim porque podemos nos ver na situação de ter que explicar nossa vida pessoal como por que gostamos de Buffy a Caça Vampiros.

O que não falei

Quem não utiliza as ferramentas online para estreitar seus relacionamentos tem dificuldade em entender como alguém pode gostar disso e não tive tempo de mostrar exemplos.

Tenho amigos que estão em uma chat-conferência do Skype há meses e quando alguém precisa de ajuda é só escrever “help”, “socorro”, “ajuda” para a janelinha pipocar nas telas dos outros e receber a ajuda.

O mesmo acontece no Twitter e no Orkut de forma mais desordenada.

A questão é que, além de ter contatos que usam redes sociais online, é impressindível desenvolver sua forma de utilizá-las como uma ferramenta de integração e para ganhar tempo. Isso só se obtém com a prática. No meu caso limito o tempo que dedico a cada atividade não produtiva.

O que aprendi

Já falei um pouco do que aprendi no meio do texto acima, mas o mais interessante foi o papo com um tradutor que me abordou após a apresentação me dizendo “Você falou muito bem, mas não me convenceu”.

Depois descobri que ele era um tipo de pegadinha pois até hoje nenhum dos amigos dele consegui cooptá-lo para o mundo da livre troca de conhecimento.

Ele é um filtrador, ou seja, ele lê meia dúzia de blogs e outros tantos sites e passa para um grupo seleto de amigos o que ele acha que merece ser compartilhado e faz isso por email, chat ou telefone.

No fundo ele não é resistente ao Twitter e provavelmente trocará o email pelo Twitter se todos os amigos migrarem, mas a questão é que ele não quer compartilhar o que descobre com qualquer um e isso é uma posição muito interessante apesar de oposta à minha.

No mínimo isso valoriza muito o privilégio de ser contato dele, a propósito eu mesmo quero ser incluído no seleto grupo.

Além disso é necessário atrito. Se todos abraçamos imediata e completamente todo impulso memético o destino é o impacto violento com algum tipo de muro.

Extra

Estou desenvolvendo um mapa mental da Internet que pode ser útil.