Hospedagem compartilhada, VPS, dedicada, nuvem… Como escolher?

Para decidir que tipo de hospedagem escolher  o ideal é entender as diferenças entre as tecnologias, mas muita gente (com razão) se sente intimidada diante desses assuntos técnicos.

Felizmente creio que é possível explicar de jeitos que todos poderão entender.

Tecnicamente falando as explicações podem não ser precisas, mas espero que demonstrem claramente as diferenças entre as opções para ajudar na escolha.

O que é um hospedeiro?

Para quem já sabe isso pode parecer óbvio, mas não há nenhuma vergonha em não saber, afinal esse mundo digital parece muito nebuloso e virtual o que dificulta traçar comparações com coisas palpáveis.

Na verdade um site se assemelha muito a uma empresa.

Para ter uma empresa primeiro temos que registrá-la em um cartório garantindo assim que sejamos donos daquele nome.

O mesmo acontece com sites. O primeiro passo é registrar o domínio. Aqui no Brasil o ideal é ir diretamente ao http://registro.br.

Da mesma forma que uma empresa registrada precisa alugar um estabelecimento, um escritório físico, para passar a existir de fato os domínios precisam contratar um hospedeiro para se transformar em um site.

Um hospedeiro, portanto, é uma empresa que tem um ou mais computadores ligados 24h por dia, 7 dias por semana, 365 dias por ano… Bem você entendeu, né? É uma empresa que tem computadores que ficam ligados o tempo todo com os arquivos que consistem no seu site.

Quando alguém digita i4b.com.br o registro.br informa onde está o computador que contém os arquivos daquele site e tcharam! Ele aparece no navegador 😉

Hospedeiros compartilhados

Representação gráfica de hospedagem compartilhada
Clique na imagem para ver o artigo sobre hospedagem compartilhada onde a encontrei.

A maioria dos sites estão nesse tipo de hospedeiro pois o custo é melhor e o uptime (tempo que o site fica no ar) é na faixa de 99,9%.

Uma boa comparação para ele é uma única pessoa que atende a várias outras, uma secretária ou secretário por exemplo, ou um jogador de tênis muito hábil que joga contra outros quatro ao mesmo tempo.

Nesse tipo de hospedeiro vários sites além do seu são mantidos no ar pelo mesmo computador.

Na realidade são vários computadores, mas que se comportam como um só em termos práticos. A imagem acima representa isso também (motivo por que a escolhi). Se você quiser manter a metáfora do tenista é como se você não pudesse ver nem o tenista que rebate suas bolas, nem as outras pessoas que estão jogando com ele.

Ok, isso vai ficar parecendo episódio de Além da Imaginação, mas faça de conta que está jogando num dia de muita neblina e que só dá para ver num raio de 1 metro ao seu redor 😉 Tem um monte de tenistas rebatendo suas bolas e um monte de outras pessoas jogando com eles.

Se o seu site tem alguns milhares de acessos por dia ou até algumas dezenas de milhares provavelmente uma hospedagem compartilhada é tudo que você precisa e o custo gira em torno de 30 reais hoje.

A desvantagem é que, se um dos sites hospedados junto com o seu (que você nem sabe que está lá) se comportar mal – como se um dos tenistas acima disparasse bolas freneticamente contra o adversário que joga sozinho – isso pode comprometer todos os outros sites atendidos por aquele grupo de máquinas.

Em alguns casos você pode se ver obrigado a pedir ao hospedeiro que transfira seu site para outro grupo de máquinas menos congestionado.

A cada um ano ou dois você pode passar por essa situação.

Hospedagem privada virtual (do inglês VPS)

Clique na imagem para ver o artigo sobre VPS de onde ela veio.
Clique na imagem para ver o artigo sobre VPS de onde ela veio.

Continuando no exemplo dos tenistas, ok?

As coisas mudam um pouco. Você vê o tenista que joga com você e pode até “configurá-lo” para atender as suas necessidades. É como chamar mais três amigos para jogar contra o super-tenista e poder dizer que você quer que esse super-tenista seja capaz de rebater 5 bolas por segundo o que deve bastar para você e seus três amigos.

Tudo lhe faz crer que o super-tenista atende somente a vocês e não parece haver mais ninguém jogando com ele além de você e seus amigos, mas esse é um campo de tênis mágico pois na verdade o super-tenista continua sendo um grupo de tenistas e há outras pessoas jogando com eles, mas tudo é projetado para que funcione como se fossem apenas vc, seus amigos e o super-tenista.

Traduzindo isso em tecnopapo:

Lá no seu hospedeiro tem uma ou mais máquinas onde são criados servidores virtuais (super-tenistas) que tem vários recursos separados só para você e seus sites.

Na realidade há outros sites de outras pessoas funcionando no mesmo computador ou grupo de computadores, mas eles não mexem nas áreas reservadas para você, então, mesmo que um outro servidor virtual que esteja nas mesmas máquinas que o seu, se comporte mal e pare de funcionar o seu permanece estável.

Nos melhores hospedeiros essas máquinas virtuais são criadas em um grupo de máquinas que se comportam como uma só e não em um único computador o que garante que, se um computador falhar ainda assim você não perceba isso. É como se um super-tenista torcesse o tornozelo, mas fosse substituído por outro tão rápido que você não percebe.

Hospedagem Dedicada

Enfim um tipo mais fácil de explicar!

Aqui é tudo o que parece. Você realmente contrata um único tenista para te atender. Ele estará totalmente dedicado somente aos seus amigos que estão jogando com ele, digo, aos sites que você hospedar nele. A única coisa que você compartilha com outras pessoas nesse caso são as conexões à Internet.

É que todo hospedeiro tem um cabo (na verdade são vários porque redundância é vital nesse ramo) ligando fisicamente o prédio e seus computadores à Internet e todo o fluxo de dados que entra e sai passará por esses mesmos cabos. Se alguém cortar o cabo todos os sites caem.

Felizmente os bons hospedeiros não tem apenas um prédio em uma cidade. Sim, redundância é levada muito a sério.

Na hospedagem dedicada você tem um computador físico ao seu dispor. Ele tem HD (disco rígido), memória RAM e você pode usá-lo livremente (só que é um computador servidor Internet, ok, então você terá que lidar com comandos em texto, como no velho DOS).

Pode parecer que ele é melhor que todos os outros, mas é bom dar um alerta: é um único computador físico, ou seja, se ele tiver algum problema seu site sairá do ar. Nos outros casos você está lidando com vários computadores que se comportam como se fosse um então, se uma das máquinas der problema você provavelmente nem notará.

A hospedagem dedicada é indicada para quem tem necessidades muito específicas como um sistema operacional específico para rodar um aplicativo no servidor em uma determinada versão de Java.

É até difícil falar de falar dele sem cair em papos técnicos, mas se o seu projeto exigir um servidor dedicado você certamente esbarrará com essas palavras durante sua pesquisa “servidor” e “dedicado”.

Os hospedeiros dedicados tem preços iniciando em 50 dólares, mas o mais típico fica em torno de 200 dólares por mês.

E a Nuvem?

Gráfico com os serviços da computação em nuvem
Clique na imagem para ver o artigo em inglês na Wikipedia

Agora quero ver como vai ficar minha metáfora de tenistas 😀

Vamos ter que viajar nessa metáfora ainda mais do que no caso do servidor privado virtual, ok?

Imagine que você e seus amigos tenistas são realmente muito bons e querem treinar suas habilidades ao máximo.

Não basta um super-tenista para vocês, o que vocês precisam é de um especialista em sacar, um em receber saques rápidos, um que tenha fôlego para correr o jogo inteiro, outro que saiba cortar como ninguém e por ai vai.

A nuvem é um campo adversário nebuloso onde você não vê com quem está jogando, mas quando ele corta é uma das melhores cortadas possíveis, quando ele saca ídem.

O que tem lá na prática são vários grupos de computadores, cada um deles especializado em uma tarefa e funcionando integrados a outros grupos especializados em outras tarefas de forma que o que você vê do outro lado não é bem um computador, mas um grupo de serviços como banco de dados, discos rígidos, processadores de dados e por ai vai.

Inclusive tem muito hospedeiro que diz oferecer serviços na nuvem, mas que na verdade oferecem um tipo de VPS. Tome cuidado.

O custo de uma nuvem pode variar de algo como 15 dólares por mês a várias centenas ou milhares dependendo da sua necessidade de recursos.

Então? Qual é o melhor para mim?

Espero que a minha metáfora funcione para você! Com o tempo talvez eu modifique esse artigo para deixá-lo cada vez mais claro.

Na teoria os servidores VPS ou Nuvens seriam muito mais estáveis e ficariam no ar muito mais tempo que os dedicados ou compartilhados, mas na prática todos eles podem ser atingidos por problemas e até mesmo uma das nuvens mais poderosas como a AWS da Amazon andou caindo ano passado.

Um fator a levar em consideração é que existem guerras online também e de vez em quando algum grupo decide atacar um site seja como forma de protesto, terrorismo ou até interesses comerciais e nesses casos até mesmo o mais robusto dos hospedeiros pode não resistir e falhar até por algumas horas.

Sejamos práticos:

  • Seu site é profissional, um blog, uma revista ou institucional da sua empresa: Sua primeiro opção é a hospedagem compartilhada seguida do VPS.
  • Sei site é para um grande evento que pode ficar meses quase sem acesso e passa repentinamente a mais de um milhão de acessos por mês por dois ou três meses? Somente um VPS ou mesmo uma nuvem lhe garantirá a possiblidade de funcionar com menores custos nos meses de baixa e aumentar sua capacidade rapidamente (em geral automaticamente) nos meses de alta.
  • Você está desenvolvendo um aplicativo específico para a Web, para celulares ou algum outro tipo de aplicação: O servidor dedicado ou uma nuvem podem ser o que você precisa.

Na enorme maioria dos casos uma hospedagem compartilhada é a melhor solução ficando apenas com o problema dela poder apresentar instabilidade a cada 12 ou 24 meses (o que na verdade pode acontecer com os outros também).

Uma solução para quem não pode passar por nenhum período de instabilidade é ter dois hospedeiros e mover o site de um para o outro rapidamente diante de uma emergência.

Esse é um serviço que estamos estudando na i4B, mas poucos hospedeiros oferecem pela dificuldade operacional de transferir mais de 100 sites de um hospedeiro para outro apesar de termos feito isso recentemente com um site crítico que foi espelhado na nuvem da Amazon em um momento de crise dos nossos servidores.

Hospedeiros

Clique no link para ver uma lista de hospedeiros compartilhados, vps ou cloud que foram bem recomendados.

Se você souber de alguma experiência ruim com algum deles me avise, por favor, para tirá-lo da lista ou colocar um aviso.

Como fazer um site para imobiliária (Real State)?

Há diversas soluções prontas para construir um site de imobiliária sobre o WordPress.

Avaliar as diferenças entre elas para criar uma escala com as melhores no alto da lista é uma tarefa complexa, mas é o que tentaremos fazer nesse artigo colocando em primeiro aquela solução que nos parece ser a mais flexível e completa.

Todas as soluções apresentadas suportam nosso idioma.

Por flexibilidade queremos dizer principalmente:

  • Busca avançada por vários critérios simultaneamente
  • Personalização das áreas do tema para permitir o destaque de informações

Por “completa” nos referimos basicamente a:

  • Permite várias imagens por propriedade
  • Integração com Google Maps
  • Suporta vários agentes imobiliários associados às propriedades
  • Integração com sistemas de pagamento online
  • Funciona bem em dispositivos móveis

Caso você discorde com algum critério ou tenha algum a acrescentar vamos gostar de ouvir sua opinião.

Antes é necessário explicar que há “frameworks” para WordPress desenvolvidos para atender a um conjunto de necessidades. Eles reúnem plugins e templates para permitir a modificação do comportamento do WordPress de formas mais radicais transformando-o praticamente em um outro tipo de CMS (sistema gerenciador de conteúdo, da sigla em inglês). Muitas pessoas não sabem que existem esses frameworks.

Primeiro lugar: WPCasa

Casa Nova: Clique na imagem para comprar o tema
Casa Nova: Clique na imagem para comprar o tema

É justamente um framework que decidimos colocar em primeiro lugar. Ele é base para três temas:

  • Ushuaia: Tema minimalista que parece adequado para uma imobiliária que dá foco a menos imóveis visto que a busca não fica muito evidente na tela inicial e sim algumas propriedades em destaque uma de cada vez.
  • Casanova: Esse tema apresenta claramente os campos de busca e algumas propriedades em destaque em colunas logo abaixo.
  • Penthouse: Tema também minimalista similar ao Ushuaia.

Custo em torno de 90 dólares.

Segundo lugar: Rent&Buy do Theme Forest

[youtube]Tf2fUuUPN0k[/youtube]

A maioria dos recursos mostrados nesse vídeo estão também em outros temas.

Por apenas um motivo esse tema não está em primeiro lugar: O primeiro foi citado como a melhor solução por alguns sites especializados e está fundado sobre um framework desenvolvido especificamente para sites de imobiliárias.

Um dos pontos críticos num site desse tipo, a busca por vários atributos, parece ser bem atendido por esse tema e permite até a criação de uma quantidade ilimitada de tipos de propriedade e busca por proximidade de áreas cadastradas.

É o único tema que vem com integração ao Paypal para pagamentos.

A opção por mostrar o mapa dos imóveis no fundo do site é interessante e o diferencia dos demais, mas pode não ser muito adequado a alguns modelos de empresa imobiliária.

Além disso o Theme Forest é um repositório respeitado de temas profissionais para WordPress.

Clique na imagem para comprar o tema
Clique na imagem para comprar o tema

Custo em torno de 45 dólares.

Terceiro lugar: AgentEvolution

O AgenteEvolution disponibiliza três temas que funcionam com outro framework mais genérico, o Genesis.

Tema Turn Key - clique na imagem para comprar
Tema Turn Key – clique na imagem para comprar

Conheço o framework e o uso no site do Congresso da Abrates. É mesmo muito poderoso, mas o WPCasa parece oferecer mais flexibilidade na construção da busca avançada.

Custo em torno de 50 dólares.

Observações

Existem dezenas de soluções prontas para imobiliárias somente para WordPress. É muito provável que hajam soluções melhores tanto para WordPress quanto para outos CMS sem falar em CMS específicos para esse fim.

Esperamos que esse artigo lhe forneçam bases para saber o que procurar nesse tipo de aplicativo.

Como não somos da área imobiliária agradeceremos qualquer comentário que nos ajude a definir novos critérios para escolher boas soluções para o mercado brasileiro.

Referências

Construtores de site: porque não usar?

Existe uma onda de serviços que prometem a criação simplificada de sites, mas designers e outros profissionais da área condenam veementemente o uso dessas ferramentas.

Pode-se pensar que eles estão com medo de perder clientes para soluções que os tornam obsoletos.

Realmente há soluções que diminuem a necessidade de profissionais especializados em criação de sites, mas realmente não são esses serviços.

Vamos explicar os problemas começando pelo mais sério.

É um quebra-galho

Esses serviços funcionam usando programas que estão nos servidores da empresa que os criou. É como se você alugasse o programa que cria páginas.

O problema é que, se o seu site crescer e precisar de mais recursos que não estão previstos no construtor de páginas, você terá que migrar para outro e recomeçar praticamente do zero.

Se for um site com 10 páginas é simples, mas se for um com 2000 artigos?

Mesmo que o serviço ofereça uma ferramenta de exportação existe a curva de aprendizado que pode ter sido menor na hora de aprender a usar o construtor, mas também terá que ser recomeçada do zero ao adotar um CMS melhor.

Vale lembrar que os CMS (sistemas gerencidores de conteúdo – da sigla em Inglês) como WordPress, Joomla, Magento, Moodle e outros, além de estarem longe de ser complicados (ainda que sejam menos simples que a maioria dos construtores que andam por ai) também são gratuitos e mais anda, são opensource, o que garante o desenvolvimento continuado da plataforma.

Resumindo: um construtor de sites te deixa preso a uma solução limitada, sujeita ao risco de falência do seu produtor e com um tipo de bomba relógio esperando seu site precisar de um pequeno recurso a mais que te levará a ter que recomeçar tudo do zero.

Não recomenda bem

Sim, o site pode ficar bonito, mas o internauta cada vez mais antenado identifica certos padrões esperados como a localização dos menus e comportamento da interface além de desenvolver um tipo de faro para “site sério”.

Mesmo subjetivamente o internauta sabe quando está entrando em um site feito com uma ferramenta profissional e quando está em um site “leigo”.

Na maioria dos casos será mais interessante manter um Blogger, Tumblr ou similar do que fazer um site que parece profissional, mas não é. O visitante entrará nele e sairá quando seus instintos apitarem

Não são amigos dos buscadores

Isso é algo que o leigo tem dificuldade em ver, mas se você entrar em um site feito por um construtor e outro feito com um CMS com o navegador Firefox e pressionar CTRL+U (Maçã+U nos Macs) para ver o código fonte das páginas (todo site web é um conjunto de códigos que o seu navegador interpreta e te mostra todo bonitinho) feitas em um construtor parecem muito mais confusos que os feitos por um gerenciador de conteúdo. E são mesmo.

Isso é ruim na hora do site ser lido pelo Google, Yahoo e outros buscadores de site. Isso vai tornar mais difícil localizarem seu site.

Eles não sabem o que são

Hoje os sites praticamente se dividem em dois tipos: redes sociais online (Tumblr, Facebook, Twitter, Four Square, G+) e sites (que podem ser institucionais, blogs ou jornais).

Os construtores de sites produzem algo que parece um site institucional, mas não é. Procura se integrar a redes sociais, mas não são redes. Eles ficam em uma situação híbrida que intensifica a impressão negativa subjetiva que o visitante tem e citei mais acima.

Não parecem vivos

Hoje mesmo sites institucionais devem parecer vivos, ao menos com uma sessão de artigos (ok, sabemos que a i4B está deixando a desejar nisso).

É importante que o site realmente se integre a redes como o Facebook, G+ e Twitter (as três maiores na ordem) e demonstre estar compartilhando sua especialidade com os seus clientes e com a sociedade em geral.

Esse tipo de vida é raro nos construtures, mas são parte do DNA dos gerenciadores de conteúdo.

Resumindo

Enquanto um CMS (WordPress, Joomla e outros) garantem um ambiente fácil de usar, com resultados profissionais e preparados para acompanhar o crescimento do seu site desde uma pequena presença institucional até um portal de notícias e serviços, os construtores de sites tem custos iguais ou até maiores além de manter o site ancorado em diversas limitações.

Não vale o custo/benefício a menos que se trate de um quebra-galho.

Tudo sobre o Like do Facebook que você precisa saber

Introdução

As chamadas Redes Sociais Online, que seriam melhor definidas como ambientes de convívio online, tomaram conta da Internet em um ritmo vertiginoso assim que as tecnologias disponíveis as tornaram possíveis e a quantidade de pessoas conectadas atingiu uma massa crítica.

Se você quer que seu site seja visto você deve colocá-lo dentro dessas praças virtuais gigantescas que são as Redes Sociais (o Facebook, a maior delas, já ultrapassou 500 milhões de frequentadores).

O que é o botão Like?

Felizmente o próprio facebook criou uma forma brilhante de levar seu site e seus artigos para dentro dele com o botão Like.

Mesmo que você não tenha uma conta no Facebook já deve ter visto uma página com o botãozinho ao lado e provavelmente um texto dizendo “1327 pessoas gostaram disso”.

Se você tem uma conta no Facebook e algum amigo seu gostou daquela página o texto ao lado do botão dirá que seus amigos fulano, beltrano, cicrano e mais 1325 pessoas gostaram daquilo.

A cada vez que uma pessoa clica no Like de uma página todos os seus amigos no Facebook podem ver que ele gostou da sua página e repassar para os próprios contatos.

Isso faz toda a diferença tanto para quem navega pelo seu site pois as páginas adiquirem outra vida ao mostrarem que foram aprovadas por várias pessoas (e com sorte amigos do leitor) quanto para você que obtém uma forma de transferir seu conteúdo para regiões mais populosas e mais frequentadas da Internet praticamente sem nenhum esforço.

Como colocar o botão Like nas páginas?

E qual é o esforço necessário para inserir um botão Like em todas as suas páginas?

Existem basicamente duas formas de inserir o botão:

  1. Inserir o código diretamente em seu template do WordPress
  2. Ativar um plugin que faça isso por você

A primeira opção é a mais indicada em termos de performance pois a inserção direta de um código sempre resultará em uma página que carrega mais rápido do que a que usa um plugin.

O problema em inserir o código manualmente é que exige que você mexa diretamente em seu template do WordPress. No caso do template padrão (o Twenty Ten) você terá que inserir o código nos arquivos loop-single.php e loop-page.php. Em todo caso o código é o seguinte:

<iframe src=”http://www.facebook.com/plugins/like.php?href=<?php echo urlencode(get_permalink($post->ID)); ?>&layout=standard&show_faces=false&width=450&action=like&colorscheme=light” scrolling=”no” frameborder=”0″ allowTransparency=”true” style=”border:none; overflow:hidden; width:450px; height:30px”></iframe>

Se você (como a maioria das pessoas normais hehehe) se perde no meio desses comandos todos então o plugin é a solução perfeita.

Para escrever esse artigo pesquisei um bocado e consultei os amigos. Acabei escolhendo os que considerei os dois melhores:

Para ver as três opções visite esses sites:

  1. Olhe Agora (é um campo de testes nosso) – inserção manual do código
  2. i4B (esse aqui mesmo) – Plugin do Allan Joseph Batac
  3. Meme de Carbono (meu blog sobre cibercultura) – Plugin do Ahmed Geek

Se o seu site ainda é em html aproveite para migrar logo para WordPress ou algum outro CMS, é sério. No entanto, caso algo te impeça de modernizar seu site a única opção é inserir o código manualmente em cada página do site.

Isso é tudo?

Na verdade não.

Uma das possibilidades do botão Like é associá-lo a sua conta (ou da sua empresa) no Facebook e acompanhar os “insights” dela, ou seja, estatísticas sobre os acessos às suas páginas pelo botão Like.

O plugin do Ahmed cobre esse recurso oferecendo campos onde você pode inserir sua ID e sua appID.

A criação dessas IDs ficará para outro artigo.

Referências

Como exibir os dados dos autores dos posts?

Muitas vezes um site tem vários colaboradores escrevendo artigos, principalmente quando é um site corporativo ou de um coletivo de profissionais.

Nesses casos é importante permitir que o visitante veja facilmente o perfil do autor do post que está lendo, outros artigos do mesmo autor e o link para seu site individual.

Há diversos plugins para fazer isso no WordPress.

  • Author Exposed: Aprimora o link para o autor do post exibindo uma caixa sobre o artigo com o avatar do autor, outros dados do perfil (incluindo a página pessoal) e um link para todos os artigos dele no site. Funciona perfeitamente no WordPress 3.1. Não usamos aqui na i4B, mas você pode ver um exemplo clicando nos autores dos posts e páginas do Coachbr.com.
  • Author Avatars List: Insere a lista de autores do site em qualquer página ou artigo onde seja inserido o shortcode [authoravatars]. Oferece uma série de parâmetros para filtrar e modificar o resultado como por exemplo: [authoravatars show_biography=true min_post_count=1]. Há um exemplo na lista de autores do CoachBR.

    screenshot do plugin Author Avatars
    Captura de tela: Author Avatars

Esses dois plugins em conjunto são uma das soluções possíveis, mas até o momento não diria que são a melhor solução pois ainda não avaliei todas as mais de 100 possibilidades disponíveis no diretório de plugins do WordPress.

Outros plugins que podem ser úteis:

  • Cool Author Box: Cria uma barra no rodapé do post que parece as legendas usadas em noticiários de TV
  • Top Authors: Exibe os N autores que mais escreveram no site.
  • List posts by author: Lista os artigos de um autor do blog ou site com uma apresentação melhor.
  • Author info widget: mostra a foto, a biografia e links das redes sociais dos autores do blog nos menus do WordPress
  • List Authors: Lista os autores do site ou blog acrescentando opcionalmente o RSS de cada autor.

Como colocar imagens no WordPress?

O WordPress é um sistema gerenciador de conteúdo que consegue ser extremamente poderoso e ainda assim muito fácil de usar, no entanto é normal que os novos usuários se sintam perdidos enquanto não entendem a sua interface, a forma de usá-lo. Por isso decidi fazer alguns artigos explicando algumas das atividades mais comuns.

Enviando fotos para o site

Normalmente as fotos que você quer publicar no seu post (artigo) ou page (página) estarão em seu computador. Para usá-las você terá que enviá-las para o seu site.

Primeiro entre na tela de edição de post ou page:

Imagem representando o editor de textos do WordPress
Editor de textos do WordPress

O botão para inserir imagens está acima da barra de ícones, logo à direita do texto Upload/Insert. Na imagem acima eu deixei o mouse sobre o ícone para fazer aparecer o texto de ajuda “Add an image” que você vê se sobrepondo à barra de ícones.

Ao clicar no botão a tela a seguir aparecerá sobre o post ou página sendo escrito. Essa tela é um centro de atividades de tudo que você pode fazer com imagens: enviar para o site, definir suas características, buscar imagens que já foram enviadas para o site, inserir imagens uma a uma ou em grupo.

Imagem da janela para seleção de imagem a enviar
Escolha a imagem

Ao clicar no botão “Select files” será aberto o programa do seu sistema operacional (Windows, MacOS, Linux) que permite navegar pelos arquivos do seu HD. Você pode selecionar várias fotos usando o botão CONTROL (Comand no Mac) ou o SHIFT.

Depois que você selecionar as fotos e clicar em Ok elas serão enviadas para o seu site. Observe enquanto o WordPress envia as fotos e faz o processo de “crushing” que consiste simplesmente em criar três versões das fotos em tamanhos diferentes. Geralmente é melhor usar o tamanho médio ou pequeno para que o artigo carregue rapidamente mesmo em celulares.

Quando o upload das fotos terminar a tela estará como essa:

Imagens do post

Essa, a propósito, é a imagem em tamanho médio. Clique nela para ver no tamanho original.

Clicando no link “Show” que aparece do lado direito você pode ver os detalhes da foto como:

  • Title: Importante. Ele é usado pelo Google para indexar suas fotos
  • Alternate Text: deve ter uma descrição para quem é cego. Esse texto é lido pelos programas especiais para eles.
  • Caption: é o texto que aparece sob a foto como o texto “Imagens do Post” sob a imagem acima
  • Description: Importante também para a indexação do Google e outros buscadores. É o texto que ele mostrará associado à foto

Os demais campos são para definir o alinhamento da foto ao ser inserida no post ou page e a versão (pequena, média ou full size) que deve ser usada. A tela abaixo mostra esses detalhes:

Captura de tela com os detalhes de uma imagem
Detalhes da imagem

As imagens que você acaba de enviar para o site são automaticamente associadas a esse post ou página que você está escrevendo e ficam sendo sua “Gallery” de imagens. Observe que na parte superior dessa janela que abriu quando clicamos em “Add an image” tem as opções “From Computer”, “From URL”, “Gallery” e “Media Library”. Basta clicar em “Gallery” para ver a tela abaixo:

Visualização da galeria de imagens de um post
Imagens do post

Note que essa tela lhe permite inserir todas as fotos da galeria com um único clique (o botão não está visível na imagem acima, mas fica logo abaixo de “Gallery columms”). Veja abaixo como ficam as imagens inseridas dessa forma:

E finalmente, podemos inserir imagens que já tenham sido enviadas para o site antes, basta ir na última opção dessa janela, “Media Library” A imagem está a seguir:

Imagem da listagem do banco de mídia do site
Banco de mídia

Você notará que nessa tela há a possibilidade de filtrar as fotos por data de envio ou por texto. Por isso é importante definir bem os detalhes (Title, caption etc.) ao enviar cada imagem para o site: para ficar mais fácil localizá-las para usar no futuro.

Caso você queira usar imagens da sua Media Library para fazer uma galeria como a que mostrei logo acima (com todas as imagens inseridas com um só clique) você terá que recorrer a um artifício:

  1. Insira as fotos que vai querer uma a uma: isso as fará passar a fazer parte da galeria de imagens desse post
  2. Apague todas as imagens do post. Elas continuarão fazendo parte da galeria dele
  3. Insira a galeria normalmente como mostrei mais acima.

Esse post está longe de esgotar todos os recursos com fotos disponíveis no WordPress, mas deve atender às necessidades de 90% dos casos.

Como fazer meu site aparecer melhor no Google?

Em duas palavras: Conteúdo relevante.

O segredo do sucesso de qualquer buscador é a capacidade de achar textos relevantes para a pessoa que fez a busca então é natural que todos os seus esforços sejam no sentido de “ler” cada página da Internet e definir em que temas elas se encaixam e qual é sua relevância nessa área.

Agora as questões são: como ter conteúdo relevante e como os robôs dos mecanismos de busca vão achá-lo?

Bem, há duas formas de fazer isso e sugiro usar as duas:

  • Escreva seus textos pensando em quem você quer que os encontre
  • Tenha um site tecnicamente amigável para os buscadores.

Vamos começar pelo “tecnicamente amigável” pois é mais simples de explicar.

Sites amigos de buscadores

O primeiro passo é usar um bom CMS (Content Managemant System) como o WordPress. Eles já fazem boa parte do trabalho naturalmente inserindo os códigos necessários (como as metatags).

O WordPress é um dos melhores CMS nesse aspecto (Não é a toa que é usado nos portais de notícias tanto da Globo quando da Record), mas pode ser melhorado com alguns plugins:

O cache é importante pois atualmente a velocidade de carregamento do site tem peso na análise de relevância.

Depois de instalar o gerador de Site Map você terá que mandá-lo gerar o mapa pela primeira vez e depois ele funcionará sozinho.

Você terá que dedicar um pouco mais de tempo ao Platinum SEO pack para entender os seus campos, mas ele já ajudará simplesmente sendo instalado.

Permalinks… O nome é estranho, mas isso é o endereço das suas páginas. Por exemplo, o permalink da nossa página de contato é i4b.com.br/contato.

O padrão do WordPress (não imagino porque) é fazer links do tipo meusite.com.br/?p=12, mas pode ser facilmente configurado na opção Settings/Permalinks. Altere para /%category%/%postname%/

O nome do domínio ajuda bastante, preparacaodeatores.com.br terá muito mais chances de ser achado em uma busca por preparação de atores do que soufulano.com.br

O Marketing de Busca do Web Paulo é uma das melhores fontes de informação tanto para explorar as vantagens do Platinum SEO quanto para o item a seguir.

Outra boa fonte é o site Tudo Para WordPress do @GugaAlves

Como escrever seus artigos e páginas

Escrever online até certo ponto é parecido com o que um jornalista ou redator fazem, mas tem algumas diferenças:

  • O leitor online prefere textos mais curtos e diretos
  • Temos que escrever para os robôs dos buscadores também

Há dois motivos para o texto ser adaptado para o leitor internauta. O primeiro é obvio: não queremos escrever para robôs! Hehehe! O segundo é que um texto que passa a mensagem rapidamente tem mais chance de ser compartilhado pelos leitores e os robôs dos buscadores procuram observar isso.

O segredo de escrever para robôs é lembrar que os humanos tem uma grande facilidade em lançar olhos sobre um grupo de palavras e identificar se ele se enquadra em seu interesse, mas os robôs não são (ainda) tão espertos.

Imagine por exemplo que você faça preparação de atores.

Vamos listar algumas estratégias para o texto ser mais amigável para os robôs:

  • O seu primeiro parágrafo deve resumir o artigo (isso é bom para o leitor humano também)
  • Coloque as palavras mais importantes no título da página ou artigo como “Workshop de Preparação de Atores de Teatro em Curitiba” para um artigo avisando da data, duração e preço do próximo workshop agendado
  • Se o texto tiver subtítulos use os tipos de parágrafo adequados (Título 1, 2, 3 etc.) pois os robôs sabem que as palavras ali são importantes para definir o conteúdo do texto
  • Palavras em negrito também são consideradas mais importantes pelos buscadores
  • Garanta que o título do seu site (que aparece em todas as páginas) contenha as palavras mais buscadas pelos visitantes que você deseja atrair
  • O WordPress tem um campo para a descrição do site (e o Platinum SEO o melhora). Esse é o texto que aparece sob o link para o seu site nas buscas e tem uma grande importância também quando o robô analisa seu conteúdo
  • Defina palavras chave (tem um espaço para elas na parte direita da tela quando estamos escrevendo um artigo). Elas podem não ter um grande peso no status do site, mas ajudam o buscador a classificar o conteúdo

Reputação e redes sociais

Já se fala no fim da era dos buscadores depois que a Internet se tornou uma grande rede social (o segundo site mais acessado do mundo é o Facebook e há o fenômeno Twitter só para citar alguns).

Agora muitas vezes achamos o que nos interessa buscando o que os amigos já aprovaram.

Os buscadores estão atentos a isso há muito tempo, tanto que, desde o começo, um dos fatores mais importantes para o Google na hora de classificar um site é quantas vezes ele é mencionado por outros sites, ou seja, uma rede social vasta de pessoas que citam o site é vista como uma forma de aprovação da relevância do seu conteúdo

Mas CUIDADO! De forma nenhuma, jamais, nem em sonho aceite o chamado link farming que consiste em pagar o serviço de alguém que providencia para milhares de sites linkarem o seu artificialmente. Isso vai contra o interesse dos buscadores que querem achar conteúdo relevante e não sites artificialmente recomendados. A resposta deles pode demorar, mas é devastadora: eles cortam seu site de toda e qualquer busca.

Se você ou sua empresa são referências na sua área naturalmente outros colocarão links para o seu site.

O ideal é que o texto que contém o link seja expressivo.

Por exemplo clique aqui não diz nada, mas os buscadores vão favorecer seu site se o linkarem como a melhor preparação de atores do Brasil.

Uma forma de aumentar a possibilidade de linkarem seu site com um texto relevante é associar sempre um lema curto e expressivo a ele.

Algumas pessoas negociam troca de links com sites mais famosos. Pessoalmente não gosto dessa prática muito embora realmente o link em um site com boa colocação no Google (Page Rank) pese mais.

Mais eficiente é usar um serviço/plugin como o ShareThis que cria um botão para compartilhar suas páginas e posts nas principais redes sociais.

Fiz tudo isso e meu site ainda não aparece bem

Tenha paciência e persistência. Há vários fatores que podem dificultar a boa colocação do seu site:

  • Sites novos ficam algumas semanas em observação e idade é importante na classificação do site
  • Se os seus temas centrais são muito populares você terá uma longa escalada pela frente. Invista pesadamente no conteúdo e nas redes sociais para se tornar conhecido e  uma referência.
  • Seus concorrentes também investiram corretamente no SEO (mesma sugestão acima)
  • Seu site foi penalizado pois você tentou alguma estratégia para enganá-los, nesse caso pare imediatamente! Só o bom conteúdo salva.

Referências

Ajudaram a construir esse post:

Como definir o design do seu site?

Até a última década do século passado os sites eram feitos com um editor de html (como o Dreamweaver ou o Kompozer) e deviam ser desenvolvidos praticamente do zero em um processo que durava pelo menos alguns dias.

Hoje, entre o registro e ativação do domínio e ter o site pronto para receber conteúdo, passam no máximo 4 horas graças à criação da tecnologia de sites dinâmicos nos primeiros anos dessa década que está acabando.

Apesar disso boa parte dos novos colonizadores da Internet (novos donos de sites) demoram meses para começar a alimentar seus sites com conteúdo por que não conseguem encontrar o design perfeito para seu site.

Aqui vão algumas dicas para você definir o design do seu site em menos de uma hora e poder começar rapidamente a construir seu lugar na Rede.

Conteúdo, onde tudo começa

Até mesmo o nome do seu domínio é melhor escolhido se você já sabe qual será o conteúdo do seu site, por isso comece pensando nele:

  • Sobre o que o site falará?
  • O site será pessoal ou institucional?
  • Qual é o perfil do visitante que você pretende receber em seu espaço?
  • Quais serão as páginas do site (além de uma para “quem somos” e outra para “contato”)?
  • O site terá uma sessão de artigos (é bom que tenha) e quais serão os temas e categorias?

O segundo item da lista acima é muito importante.

Se o seu site será pessoal, ou seja, uma representação sua online então o foco não estará no leitor e sim nos seus interesses, gostos e habilidades. Mais a frente você definirá o design que seja agradável para você e assim atrairá leitores que tem o mesmo perfil.

Caso o site seja institucional ele não deve ser feito para agradar você e sim o visitante. Pense nos interesses, cultura e perfil do seu visitante e não no seu próprio. Isso ajudará a escolher um design adequado.

Como escolher um template?

Se você tem recursos financeiros e um webdesigner em quem confie não pense duas vezes: contrate-o.

Caso contrário parta para o plano B ou haverá uma enorme possibilidade do desenvolvimento do design ser demorado e estressante minando energias que devem ser investidas na criação do conteúdo.

A escolha de um modelo pronto para WordPress pode ser mais desgastante que a comunicação com um webdesigner em quem não confiamos afinal há facilmente 6 mil templates gratuitos para o WordPress. Já ouviu falar no paradoxo da escolha?

Na hora de escolher um template sugiro muito francamente usar o padrão do WordPress mudando apenas a cor de fundo e a imagem do cabeçalho, o que pode ser feito em segundos se você já tem uma imagem pronta.

Pense no seguinte. Todo site tem um cabeçalho com uma imagem para ser lembrado mais facilmente, um menu lateral (preferencialmente à direita para destacar o conteúdo), algumas vezes um menu horizontal no cabeçalho e uma grande área para o conteúdo do lado esquerdo (é onde os olhos do internauta vão primeiro).

A personalização pode facilmente ficar por conta da imagem e da cor de fundo

Outra vantagem de usar o modelo padrão nesse momento é que a nova versão do WordPress acaba de ser lançada com diversos novos recursos e os templates mais antigos podem não ter suporte para alguns deles.

No caso de você odiar o design do template padrão (se estiver fazendo um blog ou site pessoal) ou achar que os seus clientes não gostarão (no caso de um site institucional) procure primeiro entre os outros templates que já vem pré-instalados no WordPress e depois em repositórios como o WordPress Themes e o WordPress Themes Archive, mas resista bravamente à tentação de buscar o modelo perfeito. Selecione quatro ou cinco que sejam leves e tenham uma área para uma imagem no cabeçalho e peça ajuda dos amigos para escolher o seu.

Uma das vantagens de usar um CMS como o WordPress é a facilidade de mudar o design do site completamente com dois ou três cliques de mouse, ou seja, depois que você já estiver com seu site no ar, recebendo conteúdo e construindo uma reputação, você pode calmamente buscar o template perfeito e ativá-lo aproveitando para fazer uma festa em torno do evento.

Como fazer um site profissional com o WordPress 3

O WordPress (um dos melhores e mais usados sistemas para gerenciar sites) ganhou uma nova versão cheia de novidades na semana passada.

Como de costume criei uma videoaula (no final do post) tanto para apresentar os novos recurso quanto para mostrar a quem nunca fez uma página como é fácil criar um site profissional ou institucional em menos de 20 minutos usando um CMS como o WordPress.

Aproveito para compartilhar com vocês alguns insights:

  1. A maioria dos visitantes de um site não o conhecem e visitam a home para entender onde estão. Coloque lá um texto que diga rapidamente sua área de atuação
  2. Procure usar poucas categorias de artigos, mas pode abusar no uso de palavras chave
  3. A nuvem de palavras chave (tags) é um ótimo instrumento para o seu visitante entender com um lance de olhos quais são os assuntos do seu site
  4. Use o menu horizontal sob a imagem do cabeçalho para destacar artigos que você gostaria que a maioria dos visitantes vissem, mas não exagere na quantidade
  5. Coloque no rodapé os links para as redes sociais online que você usa para consolidar sua reputação como Videolog, Twitter, Delicious e Facebook

A videoaula:

Como fazer um site profissional com o WordPress 3 from i4B Exista na Internet on Vimeo.

Como configurar o WindowsMail com o Google Gmail para sites?

Essas são as instruções para criar uma conta nova no Windows Mail que vem no Windows 7 ou modificar uma já existente.

Se a sua versão é anterior as instruções do Google devem funcionar bastando substituir “seulogin@gmail.com” por “seulogin@seudominio.com.br”

Antes de passar a receber os seus emails em qualquer cliente de email é necessário ativar o imap acessando o seu webmail (provavelmente mail.seudominio.com.br), clicar em “Settings” ou “Configurações” e depois na aba “Forwarding and POP/IMAP” para ver a tela abaixo:

Clique para ampliar

Em seguida basta abrir seu cliente de email e configurar o seguinte:

  • Login: seulogin@seudominio.com.br
  • Senha: a mesma senha usada no webmail
  • Servidor de recepção: imap.gmail.com
    • Porta: 993
    • Esse servidor requer ligação segura (SSL)
  • Servidor de envio: smtp.gmail.com
    • Porta: 465
    • Esse servidor requer ligação segura (SSL)

Na versão atual do Windows Mail (Windows 7 de 2009) essas configurações são informadas nas telas a seguir.

Na primeira tela informamos apenas o endereço de email, a senha, o nosso nome e optamos por configurar manualmente.

Clique para ampliar

Na segunda tela:

  • Ajustamos para IMAP,
  • Informamos o servidor de entrada (imap.gmail.com),
  • Mudamos a porta de entrada para 993
  • Marcamos que o servidor requer uma ligação segura SSL
  • colocamos nosso endereço de email no ID de início de sessão (seulogin@seudominio.com.br)
  • Ajustamos o servidor de envio para smtp.gmail.com
  • Marcamos que o servidor de envio requer ligação segura SSL

Clique para ampliar

Na terceira tela (não vejo muita utilidade nisso) podemos definir que pastas serão sincronizadas entre o cliente e o servidor de email. Sugirosimplesmente clicar em OK.

A configuração está completa.

Pode ser que você precise mudar as configurações da sua conta de email se estiver, por exemplo, mudando de um hospedeiro antigo que não oferece o Google for Applications e nesse caso você só precisará mudar as suas configurações.

O Windows Mail esconde as opções de configuração de email. Para achá-las o primeiro passo é ativar o menu clicando em “Mostrar barra de menus” como se vê na imagem abaixo.

Depois disso você deve ver os menus Ficheiro, Editar, Ver, Ir, Ferramentas, Acções e ajuda. Clique em Ferramentas. Vc deve ver uma tela como a que segue:

Estamos a um passo do final. Basta clicar em “Contas…” no menu acima para ver a tela abaixo:

Basta clicar na conta que você deseja alterar e depois em “Propriedades” para ter acesso à tela onde você poderá modificar todas as configurações necessárias:

É fortemente aconselhável utilizar o recurso IMAP que é mais moderno e se mantém em sincronia com o servidor de email ao contrário do POP que se limita a baixar as mensagens do servidor.